Essa mudança de regra deixou muitas pessoas com medo de adquirir sistemas de energia solar a partir de 2023.
Será que energia solar não vai mais valer a pena?
Vamos olhar um exemplo fictício para te ajudar a entender mais sobre como a cobrança do Fio B pode ser menor nos primeiros 48 meses do que seria no formato anterior (com a tarifa mínima).
CONSUMIDOR
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CONSUMO
1000 kWh/mês
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TARIFA
R$ 1,00/kWh
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FIO B
R$ 0,15
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CUSTO DE DISPONIBILIDADE
100 kWh (trifásico)
SEM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
FATURA DE ENERGIA: 1.000,00/mês
desconsiderando impostos e variavéis...
COM ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA
(sem direito adquirido)
Neste caso, ele vai começar a pagar a tarifa do Fio B de forma escalonada, onde nos 4 primeiros anos pagará MENOS do que o custo de disponibilidade: (2023: 0,15*0,15*1000).
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2023
(15% Fio B)
R$ 22,50 mês
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2024
(30% Fio B)
R$ 45,00 mês
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2025
(45% Fio B)
R$ 67,50 mês
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2026
(60% Fio B)
R$ 90,00 mês
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2027
(75% Fio B)
R$ 112,50 mês
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2028
(90% Fio B)
R$ 135,00 mês
Veja então,
a implantação do sistema fotovoltaico, neste caso, possui um custo menor nos primeiros 48 meses, pagando o Fio B, em vez do custo de disponibilidade (tarifa mínima).
Mas lembre-se:
Cada caso é um caso e deve ser analisado de forma individual.